Câncer é o nome dado ao crescimento desordenado de células. Na pele existem três tipos principais de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e Melanoma.
O Carcinoma Basocelular é a forma mais comum de câncer de pele, tem crescimento lento e comportamento menos agressivo.
O Carcinoma Espinocelular é mais agressivo que a forma anterior. As células alteradas podem migrar para outros órgãos produzindo o que chamamos de metástases. Pode aparecer em áreas prévias de cicatrizes, úlceras e queimaduras e a partir de lesões pré malignas induzidas pela exposição solar crônica e/ou tabagismo (câncer no lábio)
O Melanoma é a forma mais grave de câncer de pele. Ele pode aparecer a partir de lesões escuras pré existentes que começam a mudar de formato, cor e tamanho. Mas podem aparecer como uma lesão nova de crescimento rápido.
A radiação ultravioleta, presente nos raios solares, é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Ela provoca alterações na estrutura da célula, que então passa a se multiplicar desordenadamente.
O efeito da radiação ultravioleta é cumulativo, ou seja, mesmo depois de pararmos de nos expor ao sol, as alterações na pele podem se manifestar vários anos depois. Por isso o câncer de pele ocorre principalmente em pacientes acima dos 40anos, mas cada vez mais observamos indivíduos jovens com a doença.
Pessoas de pele clara que sempre ficam vermelhas e raramente se bronzeiam ao tomar sol e aquelas com parentes que já tiveram câncer de pele tem um risco maior de apresentarem o problema.
Colaboram com o crescente número de casos da doença a exposição solar excessiva e em horários inapropriados, a diminuição da camada de ozônio (que filtra a radiação ultra violenta) e o uso incorreto dos filtros solares, já que a maioria da população passa pequenas quantidades do produto e não reaplica o protetor solar durante a exposição solar e após entrar na água ou suar.
Dicas de Prevenção:
Evitar exposição solar excessiva principalmente entre 10 horas da manhã e 3 horas da tarde.
Usar filtro solar de amplo espectro – proteção para radiação ultra violeta A e B
Uso de roupas protetoras e chapéus
Evitar o bronzeamento artificial
Exame regular da pele procurando sinais da doença (lesões na pele que crescem, mudam de forma e cor, machucam facilmente e sangram) e avaliação do dermatologista
Tratamento:
Na maioria dos casos o tratamento é realizado através da retirada cirúrgica da lesão. Nas formas mais graves o tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se espalhe em outros órgãos.
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